Agosto Laranja: Tudo o que você precisa saber sobre a esclerose múltipla

Agosto Laranja: Tudo o que você precisa saber sobre a esclerose múltipla

O que causa?
As causas exatas são desconhecidas, o que torna o diagnóstico precoce ainda mais importantes. Há pesquisas que apontam que pode existir relações entre a genética, o ambiente em que a pessoa vive e até mesmo vírus, como o da mononucleose e o do herpes. Também existem alguns estudos que sugerem que hormônios, especialmente os sexuais, podem afetar e serem afetados pelo sistema imunológico.

Quem afeta?
Se as causas ainda são desconhecidas, o grupo de risco é mais estabelecido: mulheres são mais propensas a desenvolver a esclerose múltipla, uma taxa de proporção de três para um. Apesar de poder ocorrer em qualquer fase da vida, a população mais afetada costuma ter entre 20 e 40 anos. A idade média de diagnóstico é 30 anos. Também afeta mais as populações europeias, do sul do Canadá, norte dos Estados Unidos, Nova Zelândia e sudeste da Austrália, embora não se saiba exatamente o porquê.

Quais os sintomas?
Os primeiros sintomas de esclerose múltipla costumam ser: visão turva ou dupla, fadiga, formigamentos, perda de força, falta de equilíbrio, espasmos musculares, dores crônicas, depressão, dificuldade cognitiva, problemas sexuais e incontinência urinária. Eles podem ir e vir ou serem mais prolongados. Por serem muitos sintomas, o diagnóstico pode ser difícil e inclui exames de sangue, punção lombar, ressonância magnética e exame de potencial evocado (que mede os sinais enviados pelo cérebro em resposta a estímulos).

Há tratamento?
A doença não tem cura, mas pode ser controlada e o tratamento consiste principalmente em manejar crises, controlar os sintomas e segurar a progressão da doença. Ele envolve medicamentos que suprimem o sistema imunológico, reduzem a fadiga e relaxam os músculos, além de exercícios de alongamento e fortalecimento muscular.

Fonte:https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Saude/noticia/2018/08/agosto-laranja-tudo-o-que-voce-precisa-saber-sobre-esclerose-multipla.html